segunda-feira, 28 de maio de 2012

Nirvana - Nevermind [Grunge] [1991] [EUA/USA]




Segundo o dicionário Michaelis, a palavra Nirvana significa “sm (sânsc nirvana) 1 Extinção das ilusões, desejos e paixões, como o ódio, a ira etc. É o alvo da piedade budista, que liberta das excessivas reencarnações. 2 Apatia, inércia.”

Com um sentindo profundo de tal palavra, Kurt Cobain resolveu batizar a sua banda de Rock n’ Roll de Nirvana. Este nome já fora utilizado por uma outra banda dos anos 60, que tocava um Rock Psicodélico/Progressivo muito bem executado. Mas, não é a banda dos anos 60 que nos interessa neste momento, e sim a que abalou as estruturas do Rock nos anos 90.

Muitos dizem que música boa é sinônimo de virtuosismo. Outros dizem que música boa é aquela que toca a alma. Eu, humildemente, acho que música boa pode ser tanto um como o outro. Imagine só: Você está numa plateia de um teatro na qual uma orquestra sinfônica está executando obras magníficas da música clássica. Para quem é músico e para o leigo, ali é um ambiente onde está ecoando uma excelente música. Imagino que você não precisa entender tablaturas para apreciar um bom concerto de uma sinfonia. Há, também, aquelas músicas que não tem nada de complexo, com poucos acordes, porém com um ritmo e melodia que te remetem à outra localidade. Este é o poder misterioso da música: tocar o ouvinte e levá-lo a um lugar diferente. Mas, devemos sempre em levar em consideração que o gosto pela música, e o julgo de uma canção se é boa ou ruim, é muito relativo. Portanto, será sempre relativo, nunca absoluto, uma vez que varia de pessoa a pessoa.

Kurt Cobain era um cara com um gosto musical muito eclético, mas a sua breve vida não o permitiu utilizar toda uma influência em suas músicas. Ou, talvez ele nem tivesse interesse, e quisesse seguir à risca a proposta de fazer um som sem muitas complexidades.

Assim, em 1991, o Rock n’ Roll ganhou de presente o disco “Nevermind” do Nirvana. Com canções diretas, porém cheias de vida, o trio de Seattle ganhou o mundo, e Kurt Cobain se viu como um verdadeiro RockStar, o status que ele tanto repudiava, ou tinha receio, medo... Enfim, algo que não era muito desejado.

O disco não contém letras de exímia beleza, mas o que isso importa quando se trata de Rock n’ Roll? Não que eu esteja pregando o “não-lirismo” no Rock, mas sim a liberdade de expressão, uma vez que o Rock n’ Roll é a válvula de escape da juventude há anos. Com isso, Kurt Cobain com as suas letras “pesadas” passa longe da acepção budista do nome de sua banda (“Extinção das ilusões, desejos e paixões, como o ódio, a ira etc. É o alvo da piedade budista, que liberta das excessivas reencarnações.”). Ainda, o Rock é música, e esta por sua vez é arte, que é a expressão, manifestação do sentimento ou pensamento de um indivíduo. E, como dito anteriormente, se é boa ou ruim (a arte, ou música...) depende de cada pessoa.

Eu confesso que eu nunca fui um fã dos mais assíduos do Nirvana. Confesso, também, que eu já falei muito mal da banda. Mas, hoje em dia eu passei a respeitá-la, assim como toda e qualquer forma de expressão (Embora seja muito difícil, às vezes).

Até que um dia eu resolvi baixar o Nevermind e ver que este disco me soava bem aos ouvidos, e enfim acabei reconhecendo-o como um verdadeiro clássico do Rock, o que já era proclamado desde a época do seu lançamento.


Não irei apontar os destaques, pois estes já estão na mente do grande público roqueiro. Apenas digo: ENJOY!

Faixas:

01. Smells Like Teen Spirit
02. In Bloom
03. Come As You Are
04. Breed
05. Lithium
06. Polly
07. Territorial Pissings
08. Drain You
09. Lounge Act
10. Stay Away
11. On a Plain
12. Something in the Way

*ALTAMENTE RECOMENDADO!
**Capas Inclusas
***Link nos comentários [link in coments]
****Um comentário não mata ninguém!!

Pedidos nos comentários, ok?!

Um comentário:

Iron Man disse...

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